Qui, 27/03/2008 - 09:15
O autarca de Murça, João Teixeira, também não acredita. “A informação que eu tenho de fonte fidedigna é que apesar da proposta da EDP apresentar uma cota a 195, mas a proposta que vai ser equacionada no final está mais próxima da cota inferior”.De resto, o Instituto da Água já tinha informado o autarca de Murça, no mês passado, que o mais certo seria a opção por uma cota próxima dos 170 metros para minimizar os impactes na região, nomeadamente na linha ferroviária do Tua, “tendo em conta o ecossistema e o alagamento de terrenos agrícolas”.Qualquer das cotas propostas afectava o plano de pormenor anteriormente realizado para a recuperação das termas de S. Lourenço, em Carrazeda de Ansiães, mas o autarca Eugénio de Castro, garante que não põe em causa a estância porque “o estudo que está a ser revisto adapta-se à solução que vier a ser adoptada”.Já o autarca de Mirandela, José Silvano, que sempre se mostrou contra a barragem do Tua, reafirma que não podendo salvar a linha-férrea, então faça-se o empreendimento à cota máxima “para aproveitar a barragem o mais possível em termos de energia eléctrica para o país”.Para já é uma incógnita a cota da barragem do Tua, mas seja qual for a linha do Tua vai deixar de ligar à do Douro.