Qui, 27/03/2008 - 09:14
Rui Machado, especialista em angiologia e cirurgia vascular e membro da sociedade explica que o objectivo do rastreio é “saber a prevalência desta doença na população portuguesa para perceber se é igual aos outros países, se é maior ou menor”. Além disso, pretende-se também “melhorar a qualidade de diagnostico desta doença para melhorar a perspectiva de tratamento” que te associada a doença cardíaca e cérebro-vascular.
O rastreio consiste na medição do índice tornozelo/braço, em que se utiliza um aparelho semelhante ao que avalia a pressão arterial.
Será ainda feita a medição dos níveis de colesterol.
Rui Machado explica ainda que a doença arterial periférica obstrutiva “consiste num entupimento das artérias que transportam o sangue para os braços e para os membros inferiores” que costuma fazer-se sentir quando surge uma dor nesses membros após uma caminhada, por exemplo.
“O grupo de doentes mais afectados são as pessoas com mais de 50 anos, hipertensos, diabéticos e fumadores” e estima-se que atinja entre 3 a 5% da população.
Esta campanha arrancou em Vila Real, onde esteve nos últimos dias.
Hoje e amanhã o rastreio realiza-se em Bragança, na Praça Cavaleiro Ferreira entre as dez da manhã e as sete da tarde.