Seg, 24/03/2008 - 08:55
Os promotores da iniciativa não quiseram prestar declarações sobre o assunto, mas os lojistas do centro entendem que a instalação da Loja do Cidadão na “baixa” seria a solução mais acertada. “Eu assinei para trazer mais pessoas para o centro que está deserto, não tem ninguém” refere a proprietária de um pronto-a-vestir. “Eu acho que é importante não só para trazer mais movimento para a baixa mas também para recuperar uma zona que está degradada” considera outro comerciante. “Havendo repartições cá para baixo, já há gente, mas assim não há nada” afirma a dona de uma pastelaria. “logo que as pessoas circulem há mais possibilidade de elas fazerem compras” refere outro lojista.
Alguns comerciantes acrescentam que a colocação da Loja do Cidadão no centro da cidade também poderia contribuir para que o parque de estacionamento da Praça Camões fosse mais utilizado.
A câmara de Bragança responde que não há no centro de cidade um espaço disponível com mil metros quadrados cobertos, a área pedida pelo Governo para a instalação da Loja do Cidadão. “Não se encontra esse espaço” refere Rui Caseiro, vice-presidente da câmara “e não existindo entendemos que ou é utilizado um espaço que o Governo tem de encontrar ou então nós disponibilizamos espaço para que seja construído um edifício ajustado a essas necessidades”.
No entanto, a câmara apresenta agora uma alternativa à construção de raiz ao lado da Segurança Social.
A autarquia propõe um novo edifício, mais no centro da cidade, nomeadamente junto ao Teatro Municipal. “Disponibilizaremos o espaço ao lado do Teatro Municipal para ser construído um edifício de raiz”. Para Rui Caseiro, este local “não deixa de ser no centro da cidade” acrescentando que “se os comerciantes entendem que o centro é só da Rua Alexandre Herculano ou na Almirante Reis” não será possível porque aí “não existe nenhum espaço disponível”.
A Loja do Cidadão de Bragança ainda sem localização definida.
Os comerciantes reivindicam que o serviço seja instalado no centro da cidade.