Seg, 25/02/2008 - 09:48
O autarca sustenta a sua argumentação com a ligação em alta velocidade entre Madrid e Puebla de Sanabria, que deve estar pronta em 2012, prevendo-se um tráfego inicial de três milhões de passageiros por ano.
Tendo em conta que Bragança está próximo de Puebla de Sanabria seria interessante, estudar a conexão entre estes dois pontos, oferecendo novos horizontes a toda a região transmontana.
José Silvano está optimista porque a comissão europeia está a dar prioridade aos projectos ferroviários. O projecto será apresentado na Comunidade de Zamora e ao Eixo Atlântico, onde estão os três municípios abrangidos pela desactivada linha até Bragança. “Pelos primeiros contactos, os meus colegas também estão interessados nisso” afirma José Silvano que está consciente que o projecto só será viabilizado “se a barragem não for feita”.
Quando tiver o projecto bastante desenvolvido, José Silvano pretende colocar o Governo perante uma decisão política de escolha entre a barragem e a linha-férrea. Esta ideia já tem como aliado o Movimento de Afectados Pelas Grandes Barragens e Transvases que, na opinião do autarca, pode ajudar a consolidar este projecto.
Pedro Couteiro, da Coagret, está convicto que é um projecto viável e que pode ser um argumento de peso para que o Governo desista da construção da barragem do Tua, a principal luta desta organização não governamental. “Nós acreditamos firmemente que vamos ganhar esta guerra”, afirma.