Telemedicina a funcionar em pleno só no final do ano

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Seg, 14/07/2008 - 08:57


No distrito de Bragança, a telemedicina está a funcionar a meio gás. Nos sete centros de saúde que já dispõem do equipamento, o sistema ainda não funciona a 100% uma vez que ainda é preciso esperar entre 8 a 15 dias pelo resultado do exame, como é o caso das radiografias.  

“O doente tinha de marcar uma consulta no hospital, esperava uma ou duas semanas, ía fazer a radiografia, depois esperava mais duas ou três semanas pelo relatório e antes de um mês e meio não tinha o resultado” explica a coordenadora da sub-região de saúde de Bragança salientando que “agora ao conseguirmos um relatório em uma ou duas semanas fizemos uma melhoria significativa para além de as radiografias poderem ser feitas nos centros de saúde evitando as deslocações dos doentes aos hospitais”.

 

Berta Nunes, adianta, no entanto, que até ao final do ano o sistema já deve estar em pleno funcionamento uma vez que o principal problema já foi resolvido. “Com a resolução do problema da largura de banda e de mais alguns ajustes que estão a ser feitos em termos técnicos vamos conseguir ter uma resposta em 48 horas até ao fim do ano” afirma a responsável. Além disso, em situação urgentes “vai ser possível ter uma resposta na mesma hora” garante Berta Nunes.

 

Há cerca de três anos que se iniciou o processo de instalação do equipamento de telemedicina nos centros de saúde do distrito.

Mirandela e Macedo não dispõem porque “não se justifica muito porque estão perto dos hospitais”.

 

Em Vila Flor e Vimioso está a ser instalado e em Bragança foi remodelado recentemente. “Em Vimioso as obras estão a iniciar-se, em Bragança já terminaram e o equipamento novo já lá está e em Vimioso o centro de saúde está a ser terminado e também vai ter telemedicina” refere.

 

Nos centros de saúde de menor dimensão o técnico de radiologia desloca-se durante dois ou três dias para efectuar as radiografias programadas.

 

A sub-região não admite disponibilizar o serviço durante toda a semana por considerar que o número de exames a realizar não justifica a permanência do técnico.