Secretário de Estado das Florestas está na região para visitar as áreas afectadas pelos incêndios

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Qui, 29/08/2024 - 13:41


No Parque Natural de Montesinho arderam cerca de 500 hectares e o fogo esteve muito perto da aldeia de Rabal. Em Miranda do douro arderam 280 colmeias, 80 hectares de castanheiros entre outras culturas.

O secretário de Estado das Florestais está, hoje, na região. Rui Ladeira veio ver a área ardida nos incêndios que afectaram o Planalto Mirandês e o Parque Natural de Montesinho, no início deste mês. No Parque Natural de Montesinho arderam cerca de 500 hectares e o fogo esteve muito perto da aldeia de Rabal. O presidente da Câmara de Bragança, Paulo Xavier, salienta a importância da presença do governante, tendo em conta o prejuízo causado pelo incêndio. “A área ardida estamos a falar de 500 hectares o que é uma extensão muito grande. Ardeu “muito mato” independentemente de que é um mato qualquer porque tem, efectivamente, flores importantes, temos uma fauna muito intensa”, explica.

Em Setembro, na reunião mensal entre as entidades de co-gestão do Parque Natural de Montesinho, a câmara de Bragança quer discutir e analisar o que pode ser feito no âmbito da limpeza e protecção da área protegida. “Vamos analisar com todos os técnicos e a proteção Civil, no sentido de perceber o que se poderá fazer de melhor. Não só  para a proteção do próprio parque e depois, também, a proteção das nossas aldeias, das pessoas e bens”, frisa.

O secretário de Estado veio visitar também São Martinho de Angueira e Cicouro, as duas aldeias de Miranda do Douro afectadas pelo fogo. Arderam 280 colmeias, 80 hectares de castanheiros entre outras culturas. O município de Miranda do Douro reclama apoios ao Governo para apoiar os agricultores afectados, diz a presidente da câmara, Helena Barril.

“A vinda dos secretários de estado é extremamente importante porque eles vão conseguir perceber, com a população afectada. Antes de irmos ao terreno, vão ter a oportunidade de ouvir os presidentes de junta, assim como os agricultores afectados e depois ir ao terreno e perceber a extensão do incêndio. Ter a noção da realidade vai-lhes permitir também, avaliar, os danos e o que esperamos no fim é que venham compensações para os agricultores”, afirma a Autarca de Miranda.

O incêndio que deflagrou em Vimioso e se alastrou a aldeias de Miranda do Douro foi considerado o maior de Portugal continental desde Janeiro

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Ângela País