Ricardo Magalhães aplaude constituição da Agência de Desenvolvimento Regional do Tua

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Qua, 30/03/2011 - 09:21


O chefe da Estrutura de Missão do Douro, parceira das autarquias neste processo, considera que esta foi a fase mais simples e avisa que só agora é que vai começar um ciclo mais exigente da implementação dos projectos. 

“Fechou-se um ciclo de um processo que começou há dois ou três anos quando pela primeira vez os cinco autarcas, a CCDRN e a Estrutura de Missão se juntaram na câmara de Carrazeda. De lá para cá trabalhou-se no sentido de criar condições para que um projecto de desenvolvimento tivesse pernas para andar” afirma, acrescentando que “foi a fase mais simples. Daqui para a frente as exigências vão ser maiores porque vamos ter de fazer opções, definir o que é importante, o que pode e o que não pode esperar”. Ricardo Magalhães volta a sublinhar que a construção da barragem de Foz-Tua vai ter um impacto residual no Alto Douro Vinhateiro, com a submersão de apenas 12 hectares. “A região Demarcada do Alto Douro Vinhateiro são 250 mil hectares dos quais só 45 mil é que estão plantados de vinha e desses, a albufeira vai afogar 12 hectares” refere, por isso “o impacto é residual” considera. Já quanto à possibilidade do aproveitamento hidroeléctrico causar problemas na navegabilidade do Douro, Ricardo Magalhães considera que a EDP e o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) é que têm a responsabilidade de resolver eventuais problemas.

“O problema da descarga de caudais é uma questão em que o IPTM e a EDP têm de se articular” pois “a existir esse problema é altura de quem gere a navegação acertar com a empresa de maneira a que não haja qualquer problema” afirma.

Escrito por CIR