PSP garante que desenvolveu diligências no caso de Giovani desde o primeiro momento

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Seg, 13/01/2020 - 10:07


A Polícia de Segurança Pública (PSP) falou pela primeira vez sobre o caso do estudante cabo-verdiano morto a 31 de Dezembro, em comunicado da direcção nacional.

A PSP explica o sucedido na madrugada do dia 21 e garantiu que “desenvolveu as diligências necessárias, para a investigação dos factos e respectivas circunstâncias desde o primeiro momento”, investigando o caso, nomeadamente com recurso às imagens de videovigilância e recolha de testemunhos.

A polícia esclarece que, cerca das 3h15 de 21 de Dezembro recebeu a informação de que, no exterior do bar situado na Avenida Sá Carneiro, em Bragança, estaria a ocorrer uma desordem, tendo sido acionados os meios policiais, que chegaram ao local às 3h21 e que não verificaram "qualquer desordem no exterior do bar".

"No local, apenas se encontravam dois cidadãos, um dos quais informou os polícias que teria sido agredido por um grupo de jovens, que já não se encontravam no local, não desejando qualquer tratamento hospitalar, nem procedimento criminal", refere o comunicado.

Depois de recolhido o testemunho, os polícias, tentaram localizar os suspeitos ou possíveis testemunhas, “sem resultado”, frisa a nota.

Já cerca das 3h45, um outro meio policial, que se encontrava em serviço de patrulha na cidade, deparou-se com um jovem caído no chão “inanimado e com forte odor a álcool proveniente do vomitado no seu vestuário”.

“Face a este cenário, pelas 3h48, foi imediatamente acionada pelos polícias a assistência médica - INEM, tendo o jovem sido transportado pela ambulância dos bombeiros às urgências”. Foi a unidade hospitalar de Bragança que cerca das 6 da manhã contactou a PSP e informou que o jovem que “ali havia dado entrada, teria sido vítima de agressão”, revelou a nota.

Segundo a PSP foram os amigos que forneceram a identidade do jovem, tendo informado que, pelas 2h30, no interior do bar, quando se preparavam para sair, a vítima terá tido um desentendimento, mas que teria ficado sanado.

Os jovens relataram que, quando da saída do bar, “ocorreram agressões com um grupo de 15 a 20 jovens, motivo pelo qual fugiram, desconhecendo para onde se teria deslocado o cidadão hospitalizado”.

Na nota refere que, após a morte do estudante cabo-verdiano, a PSP informou “de imediato” a Polícia Judiciária de Vila Real, que é a força “com competências legais de investigação”.

Já foram ouvidos suspeitos e testemunhas, mas ainda não houve detenções. Escrito por Brigantia.

Jornalista: 
Olga Telo Cordeiro