Qua, 12/03/2008 - 08:38
O projecto foi apresentado ontem numa cerimónia onde foi ainda assinado um protocolo de colaboração entre os parceiros envolvidos nesta iniciativa e a câmara de Bragança.Está ainda prevista a instalação de residências académicas e assistidas com capacidade para 150 quartos.O projecto engloba uma área de 19 mil metros quadrados fazendo o aproveitamento do actual edifício do ISLA e a construção de mais dois.As obras devem arrancar no início do próximo ano e estima-se que o Hospital Privado de Bragança entre em funcionamento em 2010.O presidente do grupo CESPU, considera que este projecto “é ambicioso” salientando que o projecto “não é feito para a cidade de Bragança” mas sim “para o concelho ou mesmo para o distrito” refere Almeida Dias. “E se pudermos captar as atenções de Espanha que julgamos despertar podemos ter mercado suficiente” acrescenta. Este responsável acredita ainda que o projecto pode vir a ser internacionalizado porque “pensamos também despertar o interesse de universidades estrangeiras para estar connosco neste cluster”.Almeida Dias garante que o hospital vai preencher algumas lacunas ao nível da saúde no distrito, nomeadamente em certas valências. “O nosso objectivo é prestar serviços que podem ir desde os cuidados domiciliários até alguns cuidados hospitalares altamente diferenciados que o sector público não cobre” como meios complementares de diagnostico, algumas áreas de cirurgia. Para o presidente da CESPU a grande vantagem deste projecto é o facto de conseguir “formar recursos humanos suficientes e com as competências que nós entendemos necessárias de forma a assegurar os postos de trabalho”. Na área hospitalar vão ser criados 250 postos de trabalho, enquanto que a área de ensino e formação deverá dar emprego 70 pessoas.No que diz respeito à formação de profissionais de saúde, o primeiro curso da Escola Superior de Saúde e Gestão de Bragança arranca ainda este mês de Março.Trata-se de uma pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde.O presidente da Câmara de Bragança considera que este projecto representa “um desafio de desenvolvimento” para a cidade e que se vai traduzir em diversas vantagens para o município e para a região. “Dotar a região de melhores cuidados de saúde é uma necessidade por todos sentida” salienta Jorge Nunes para quem a “criação de postos de trabalho é outro aspecto relevante que vai ao encontrão das necessidades de empregabilidade dos jovens da nossa região”.Fisioterapia, reabilitação oral, imagiologia, oncologia, clínica pediátrica, bloco cirúrgico e cuidados continuados são as especialidades médicas que o novo hospital vai disponibilizar.