Sex, 15/08/2008 - 11:20
Relativamente ao ensino, Carlos Lage, presidente da Comissão Directiva do ON.2 (O Novo Norte), os novos centros escolares representam um investimento de 147 milhões de euros. Cerca de 103 milhões são suportados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) e o resto sai dos cofres das autarquias, que são responsáveis pela sua construção.
No próximo meio ano têm de começar as obras do novos centros escolares de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Chaves, Lamego, Miranda do Douro, Moimenta da Beira, Mondim de Basto, Murça, Régua, Ribeira de Pena, Sabrosa, São João da Pesqueira, Tabuaço, Valpaços, Vinhais e dois Vila Real, entre outro espalhados por outros distritos da região Norte.
Ao todo representam 838 salas de aula, que se juntam às 748 aprovadas no primeiro concurso. Como consequência vão fechar as portas 204 escolas com menos de 10 alunos.
Apesar disso, Carlos Lage, presidente da Comissão Directiva do Programa Operacional do Norte, diz que a revolução em curso no parque escolar do Norte vai criar melhores condições de ensino. “ Estamos em movimento acelerado para dotar a região norte de um sistema de espaços escolares modernos, confortáveis, que correspondem aquilo que hoje são às exigências do que é um sistema de ensino de qualidade”, garante Carlos Lage.
No campo da saúde, destaque para a construção do Hospital de Proximidade de Lamego. Custa 41 milhões de euros e vai ser comparticipado em quase 28 milhões. A construção e equipamento do Centro de Saúde de Santa Maria, em Bragança, custa vai ser apoiada em mais de um milhão e meio de euros.
O serviço de urgência da Unidade de Bragança do Centro Hospitalar do Nordeste vai ser apoiada em 1,2 milhões de euros, para um investimento total de 1,7 milhões. A fechar, a compra de um equipamento de radiologia para a Sub-região de Saúde de Vila Real, que vai custar quase um milhão de euros.
Carlos Lage acredita que é o utente quem sai a ganhar com estes investimentos. “Estamos convencidos que as entidades que foram contempladas com estes financiamentos têm agora condições para realizarem investimentos que proporcionem melhores cuidados de saúde às populações”, afirma o presidente da Comissão Directiva do Programa Operacional do Norte destacando “o novo Hospital de Lamego que há muito tempo tem sido adiado, tem agora o financiamento garantido e condições para arrancar”.
Para as candidaturas de equipamentos de saúde aprovadas, ontem, o Feder comparticipa com 61 milhões de euros. A restante fatia do investimento cabe ao Ministério da Saúde ou aos responsáveis pelas candidaturas.