Sex, 18/03/2011 - 09:22
Ontem à tarde, perto da hora da realização do funeral, a GNR foi à aldeia para transportar o corpo da criança até Instituto de Medicina Legal no Hospital de Bragança.No local viveram-se alguns momentos de tensão porque a população não queria aceitar que o corpo da criança fosse levado.O presidente da junta de freguesia de Salsas, conta que os ânimos depois acalmaram.“Foi uma situação um bocado chata para os familiares porque o funeral estava a realizar-se mas entretanto apareceu a GNR a dizer que tinha um mandado do Ministério Público a dizer que a criança tinha de ser autopsiada” conta Filipe Caldas. “Claro que houve uma certa revolta dos pais, mas depois acabaram por cair em si”. O transporte acabou por ser feito pelo carro funerário, com escolta da GNR.A autópsia realizou-se ainda ontem à tarde.Segundo fonte do Ministério Público, a investigação ao caso acabou por recolher informações mais completas que levaram à necessidade de examinar o corpo.Ao que conseguimos apurar, neste caso há a necessidade de confirmar que a morte ocorreu por afogamento por suspeita de crime de abandono por parte dos pais da criança. Anteontem causou estranheza o facto de nenhum familiar ter pedido auxílio ao INEM ou Bombeiros quando se aperceberam do menino dentro de água.No entanto, Filipe Caldas acredita que se tratou mesmo de um acidente.“Um pai ou uma mãe quando vê assim um filho entra em pânico e é normal que por vezes o raciocínio não seja o mais correcto. Não ponho duvidas que tenha sido um acidente” refere.
O funeral de Guilherme Pereira deve realizar-se esta manhã.
Escrito por Brigantia Foto: www.cbbraganca.blogspot.com/