Estatuto das carreiras dos docentes das universidades e dos politécnicos publicado e Diário da Repúb

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Ter, 01/09/2009 - 10:04


Apesar da contestação dos professores dos politécnicos, que fizeram greve às avaliações em Julho, as alterações foram mesmo confirmadas. O diploma continua a distinguir a carreira docente universitária da carreira docente do ensino superior politécnico, mas, na prática, aproxima-as.  

A partir de agora, o grau de doutor e especialista é essencial para o acesso a professor nos politécnicos e é criada nos institutos uma nova categoria no topo da carreira, a de professor coordenador principal, à qual se pode aceder apenas com "a titularidade do grau de doutor há mais de cinco anos e o título de agregado".

 

É ainda criado um período de transição com condições para que os actuais equiparados a docentes dos politécnicos que não tenham as qualificações mínimas de doutor possam adquiri-las.

Esta alteração ao estatuto da carreira docente mereceu a concordância por parte da generalidade dos sindicatos, com excepção do SNESup, o Sindicato Nacional do Ensino Superior.

 

A Brigantia tentou contactar Miguel Vilas Boas mas foi impossível chegar à fala com o delegado sindical em Bragança do SNESup.

Agora, e de acordo com a Lusa, o SNESup pede aos partidos políticos que se comprometam a alterar, na próxima legislatura, o regime de transição de carreiras ontem publicado em Diário da República.

 

Actualmente, no Instituto Politécnico de Bragança são cerca de 260 os docentes em situação precária.

Escrito por Brigantia