Encerramento do GAT deixa trabalhadores no quadro da mobilidade

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Sex, 12/12/2008 - 08:12


Apenas a câmara de Bragança mostrou disponibilidade para absorver três dos 17 funcionários do Gabinete de Apoio Técnico de Bragança que encerrou na semana passada. Para além deste concelho, o GAT prestava ainda apoio às câmaras de Miranda do Douro, Vinhais e Vimioso.  

Mas nenhuma destas autarquias se interessou em recrutar elementos que deverão agora ingressar no quadro da mobilidade.

Na GAT de Bragança, que era tutelado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e pela Associação de Municípios da Terra Fria Transmontana, trabalhavam 17 técnicos. Onze deles já têm lugares garantidos em serviços desconcentrados da CCDRN.Três vão também transitar para a câmara de Bragança. “É um assistente administrativo, uma economista e um fiscal porque tínhamos um lugar disponível” refere Jorge Nunes, o autarca local. O também presidente da Associação de Municípios da Terra Fria Transmontana adianta, no entanto que “as restantes autarquias não manifestaram receptividade para poder receber esses trabalhadores”.Jorge Nunes acrescenta que deveria ter sido a administração central a encontrar soluções para estes trabalhadores. “O desejável seria que a CCDRN tivesse podido manter uma situação transitória durante um ano” afirma Jorge Nunes. Além disso, sugere que a instalação da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes podia vir a absorver um ou outro trabalhador”. Por outro lado, o autarca defende que “esses trabalhadores poderia vir a ser objecto de uma reconversão profissional para áreas de formação relativamente às quais alguns municípios pudessem vir a precisar”. Criados há 30 anos, os GAT’s dedicavam-se a desenvolver projectos de engenharia e arquitectura para equipamentos e infra-estruturas básicas para as autarquias, sendo que a câmara de Bragança há muito não recorria a estes serviços.  Escrito por Brigantia