Encapuzados roubam bens a homem que vive sozinho

PUB.

Sex, 18/03/2011 - 09:19


  Assalto à mão armada e com recurso a alguma violência, ontem na aldeia de Caravelas, concelho de Mirandela.Os assaltantes estavam encapuzados, apontaram uma arma à vítima, portadora de deficiência, e remexeram toda a casa levando cerca de cem euros, ouro e alguns objectos pessoais.Os populares estão revoltados com a situação e receosos devido ao isolamento da povoação. 

António Mota vive sozinho em Caravelas, é portador de deficiência e contou à família que eram cerca de duas da manhã quando foi acordado com uma arma apontada à cabeça. Pelas sombras crê ter visto duas pessoas, de luvas brancas, que lhe revistaram toda a casa.Na aldeia, a população só se apercebeu da situação quando ouviram a vítima a gritar.“Ninguém se apercebeu. Quando a minha irmã e a minha sobrinha o ouviram gritar já não viram ninguém. Depois o presidente da junta telefonou à GNR” conta Ernestina, prima da vítima. A irmã da vítima, que vive em Mirandela, conta como encontrou a casa ao início da tarde quando veio averiguar a situação em que estava o irmão.“Estava tudo desarrumado porque eles viraram as camas e malas” refere, acrescentando que “ele contou que estava deitado na cama e que não sentiu nada. Mas quando se apercebeu já estava uma pessoa em frente a ele com uma pistola e disseram-lhe para não se mexer”. Emília Mota conta ainda o que foi roubado ao irmão.“Revistaram-lhe a roupa, tiraram-lhe o dinheiro que ele tinha e uma chave de uma mala que estava fechada. Abriram-ma e aí encontraram um gira-discos e uma corrente de ouro” afirma. A António Mota os assaltantes roubaram ainda uma arma. O GNR e a Polícia Judiciária estiveram no local a tomar conta da ocorrência.Sem prestarem declarações gravadas, os populares desconfiam que os assaltantes sejam conhecidos, uma vez que conseguiram entrar na habitação, sem fazer qualquer barulho, mesmo com as portas trancadas.Em quinze dias, a mesma pessoa é assaltada duas vezes na aldeia de Caravelas, em Mirandela.

À saída da missa, António Mota ficou sem cem euros.

Escrito por CIR