Sex, 14/06/2013 - 10:11
“Este projecto resulta de um trabalho de dois anos da CoraNE e diversos Grupos de Acção Local, oriundos de Espanha, Estónia, Suécia, Polónia e Roménia, que desenvolveram um trabalho de campo, directamente com os agentes envolvidos na actividade pastorícia e na preservação do lobo, a fim de valorizar em termos sociais, económicos e ambientais, a pastorícia e garantir a preservação do lobo”, explica o Presidente da CoraNE, Artur Nunes.Após diversas reuniões de trabalho surgiu um documento subscrito por todos os países envolvidos no projecto, que vai ser enviado à Comissão Europeia. Artur Nunes destaca as regras e medidas contempladas no documento.Após diversas reuniões de trabalho surgiu um documento subscrito por todos os países envolvidos no projecto, que vai ser enviado à Comissão Europeia. “Uma das medidas é a remuneração directa aos agricultores das zonas onde está identificada a existência de alcateias, por meio de pagamento por serviços ambientais”, destaca Artur Nunes, acrescentando que “por outro lado a criação de unidades especializadas em assistência pecuária para responder aos ataques de lobos e por último criar agentes locais e regionais de forma em que houvesse esta preocupação permanente e não um medo à presença do lobo”.
No âmbito deste projecto, a 21 e 22 de Junho vão decorrer as Jornadas Transnacionais, em Bragança e Vimioso, onde será apresentado o documento único, que visa criar regras de forma a preservar o lobo e a actividade pastorícia.
Escrito por Brigantia