Qui, 26/06/2008 - 09:07
A autarquia recebeu cinco pedidos de autorização para que os bares pudessem estar de portas abertas até mais tarde. Mas só autorizou a três. “Para haver a possibilidade de alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, no caso de haver condomínio, dois terços dos membros desse condomínio têm de se prenunciar favoravelmente”, esclarece Beraldino Pinto. “É uma condição obrigatória, depois outras condições têm a ver com a existência de queixas de funcionamento que a GNR e a Câmara Municipal tenham conhecimento e que tenham sido validadas, e depois também a justificação que é apresentada e que tem de ser aceite”, considera o autarca. “Para além disso, é muito importante a questão da segurança e a questão da perturbação da ordem pública, incluindo aqui o ruído”, afirma Beraldino Pinto.
O autarca de Macedo, refere que estas medidas não pretendem restringir a diversão nocturna na cidade, considerando antes que há normas a cumprir. “Nada impede que um bar ou um estabelecimento que esteja no centro da cidade possa funcionar com toda a normalidade sem causar perturbações” defende Beraldino Pinto dizendo que “também é importante percebermos o que é que está em causa e quais são os elementos perturbadores”. O espaço em si nunca é um elemento perturbador, o funcionamento é que pode ser, seja pelo ruído, seja pelos utilizadores, ou seja, pelos frequentadores do espaço”, acrescenta o autarca.
O presidente da câmara defende até que os bares deveriam começar a funcionar mais cedo e com actividades de interesse. “Devemos privilegiar mais também o início do funcionamento dos espaços na sua plenitude mais cedo, esse é um trabalho que estamos a tentar fazer com os promotores dos espaços”, defende o autarca afirmando que é necessário “arranjar actividades que alterem de alguma forma a saúde da noite”. “Queremos tornar a noite mais saudável, mais segura e socialmente mais interessante”, conclui.
A câmara de Macedo de Cavaleiros a não autorizar o alargamento do horário de funcionamento a alguns bares que o tinham solicitado.
A autarquia diz que há normas para cumprir.