Associação sem dinheiro para inventário religioso por falta de pagamento das autarquias

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Seg, 30/05/2011 - 10:51


A Diocese de Bragança-Miranda terá que assegurar a segunda fase do inventário do património religioso. Um trabalho iniciado em 2004 pela Associação Terras Quentes de Macedo de Cavaleiros que no início do ano apresentou os resultados da primeira fase que abrangeu 7 dos 12 concelhos da diocese, dando conta da inventariação de mais de 11 mil peças. Carlos Mendes, presidente da associação adianta agora que a Terras Quentes não tem verbas para assegurar a continuidade do trabalho.

“Em princípio já não será a associação a promover essa fase, será a diocese, porque financeiramente as coisas não correram como programado, devido a atrasos de pagamentos de municípios e do QREN, e uma associação como a nossa não tem estrutura para suportar essas dificuldades.”

 

Declarações feitas à margem da 9ª edição das Jornadas da Primavera que decorreram este sábado onde foram apresentados os principais trabalhos desenvolvidos no ano de 2010.

 

O Centro Cultural macedense viu a tarde de sábado preenchida por intervenções de vários investigadores ligados à associação que destacaram do trabalho realizado no ano passado, as investigações da terceira campanha desenvolvida em Xaires, Macedo de Cavaleiros e os trabalhos desenvolvidos na Fraga dos Corvos também no concelho de Macedo, na campanha 8. Houve ainda tempo para falar sobre o povo ZOELA que terá habitado no nordeste transmontano, e homenagear duas personalidades macedenses.

 

O advogado e jornalista José Marcelino da Rocha Cabral natural dos Olmos que no século XIX fundou no Brasil o Real Gabinete de Leitura e a Associação de Beneficiência Portuguesa e o combatente da Batalha de Aljubarrota, Martim Gonçalves de Macedo.

Escrito por CIR