Qui, 24/11/2011 - 11:09
De acordo com a resposta enviada por escrito, a Vodafone garante que “não existiu atraso na reactivação dos serviços nem falta de informação da Vodafone ao ACES”.
A operadora explica que as contas do ACES foram suspensas a 25 de Outubro, por falta de pagamento das facturas de Agosto.
A operadora explica que foram desactivadas a 9 de Novembro.
E, contrariando o que havia sido dito pelo responsável do ACES, a Vodafone garante que “o cliente foi antecipadamente informado por carta de ambas as situações: suspensão e desactivação do serviço”.
Após o pagamento dos valores em dívida, o ACES solicitou a reactivação das contas em 16 de Novembro, tendo a retoma dos serviços ocorrido em 18 de Novembro, portanto, dois dias mais tarde.
Ou seja, o pedido de activação do serviço terá ocorrido apenas mais de uma semana depois de o serviço ser suspenso e de essa suspensão ter sido aqui noticiada.
Nessa altura, o ACES Nordeste garantiu que as contas já tinham sido pagas e que o atraso na reactivação do serviço se devia à Vodafone.
Em causa estavam as comunicações dos centros de Saúde de Mirandela 1, Freixo de Espada à Cinta e da extensão de saúde de Torre de D. Chama, também no concelho de Mirandela.
A falta de comunicações para o exterior implicava algumas limitações no funcionamento dos serviços de saúde que só podem ser ultrapassadas com o recurso a telemóveis pessoais dos profissionais de saúde e administrativos. Por exemplo, sem telefones não é possível avisar os utentes da alteração de consultas, não é possível contactar as empresas de transportes de doentes não urgentes para deslocar os utentes, nem avisar do envio de utentes para o serviço de urgência.
Escrito por Brigantia