Ter, 11/01/2011 - 09:29
Vítor Alves, director executivo do ACES Nordeste, admite que há alguma precariedade no seio dos profissionais de saúde, nomeadamente dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, mas deixa claro que tudo está a ser feito para que os centros de saúde da região não percam as valências conquistadas nos últimos anos.
“Até este momento não mas corremos o risco, em função das medidas de contracção e tendo em conta que temos um quadro de recursos humanos com variadas situações, algumas delas com precariedade. Com a participação de todos estamos a tentar resolvê-las”, disse Vítor Alves.
O Governo Civil está a par da situação de instabilidade e por isso Jorge Gomes apela à serenidade e reitera que tudo está a ser feito para resolver a situação, salvaguardando os interesses dos profissionais e dos utentes transmontanos.
“Houve uma fase mais crítica. Foi interpretado por alguns profissionais como a extinção de alguns lugares, como no nosso distrito existiam mais profissionais do que lugares. Mas temos de fazer um nivelamento por cima e ninguém tentará nivelar este distrito pelos que têm pior número de profissionais”, garantiu Jorge Gomes.
O ACES Nordeste tem mais valências e mais técnicos do que a média nacional, e por isso os lugares a concurso foram inferiores ao número de trabalhadores existentes, o que causou a instabilidade.
“Não há, de forma nenhuma, terminar com nenhuns serviços nem extinguir nenhum posto de trabalho. Todos os profissionais que estavam em regime de contrato tiveram oportunidade de concorrer a um concurso em que uma das cláusulas previa que todos os concorrentes se mantêm com contratos automaticamente renovados.”
Jorge Gomes tranquiliza os técnicos do ACES Nordeste que estão a contrato a termo certo ou incerto. Contudo, evidencia que a questão dos profissionais de saúde contratados por empresas é mais delicada.
Escrito por CIR