Seg, 06/04/2009 - 08:24
Um percurso por montes e vales, com passagem pelo núcleo de gravuras do Fariseu, pelo sítio romano do Prazo, em Freixo de Numão, e pelos trilhos das encostas dos rios Côa e Douro.
A directora do Parque, Alexandra Cerveira Lima, revela que em 2008 o Parque conseguiu envolver cerca de 18 mil pessoas em todas as suas actividades, o que continua a ser considerado pouco para um Património Mundial.
Daí esta nova alternativa, que Alexandra Cerveira Lima acredita poder ter mais interesse durante a chamada época baixa.
“O objectivo é que as pessoas permaneçam vários dias e ao ver esta paisagem apercebem-se que houve muito que ficou por ver e por isso podem marcar outra visitas à região com outros pontos de atractividade” refere Alexandra Cerveira Lima.
Neste modelo de visitas ao Côa estão a ser envolvidos os operadores privados da região.
Rui Reininho, responsável da Ravinas do Côa, considera positiva a abertura do Parque Arqueológico. “Todas as iniciativas que sejam para diversificar ofertas são todas bem vindas de forma a aumentar a capacidade de resposta” afirma este promotor turístico privado.
Da Sabor Douro e Aventura, de Torre de Moncorvo, Doníria Afecto rotula de “pertinente” a nova modalidade de visitas às gravuras. “Ajuda a criar um programa dentro da área do parque para as empresas de animação que têm alguma dificuldade em organizar uma visita” afirma, acrescentando que esta é também “uma visita diferente”.
A nova modalidade de visitas às gravuras do Côa, as visitas TT, que também vão ter como atractivo a oficina de arqueologia experimental.
A ideia é que o participante tenha contacto directo com réplicas das armas de pedra e osso que o Homem do Paleolítico utilizava na caça ou noutras tarefas.
Cada raide ao Côa terá um mínimo de oito e um máximo de 25 pessoas.
No entanto, estes limites podem vir a ser ajustados mediante a experiência que a partir de agora vai ser adquirida.
Escrito por CIR