Ter, 07/06/2011 - 09:25
No rescaldo da noite eleitoral, Maria José Moreno, a número três da lista laranja, assumiu a possibilidade de vir a ter lugar na Assembleia da República.“Se houver dois elementos, que eu acho que não, que em princípio só [irá um], não sei se irão se não, não vou deixar as coisas a meio. Já que dei a cara, vou até ao fim”, sublinhou. Francisco José Viegas evitou sempre o tema durante a campanha. Agora, após as eleições, não abre o jogo mas admite que haverá um novo órgão responsável pela Cultura, mais forte politicamente que o actual ministério, e que, apesar de ainda não ter recebido nenhum convite, está disponível para estudar um, caso o receba.“O PSD terá um departamento dedicado à Cultura que será muito mais activo, muito mais empenhado, muito mais forte politicamente que o anterior. Foram os governos do PS que desvalorizaram a Cultura. Fazer melhor do que isto é fácil, vamos fazer ainda melhor, seja quem for o responsável da pasta. Eu? Não sei, não é uma questão que tivesse sido colocada. Convidado? Não há convites enquanto não houver Governo. A escolha cabe ao Primeiro-Ministro. Disponível? Sim, para estudar fosse o que fosse e para apoiar se fosse necessário”, sublinha. Já Adão Silva prefere não fazer comentários, remetendo-se ao silêncio sobre esta questão.Rui Caseiro, o número quatro da lista, mostra-se, no entanto, disponível para assumir um cargo na Assembleia da República.“Quando as pessoas integram uma lista de candidatos têm de estar disponíveis para tudo. Mas lembro que estou no quarto lugar”, frisou.
Recorde-se que Adão Silva já integrou o anterior Governo PSD, com Durão Barroso, de quem foi Secretário de Estado da Saúde.
Escrito por Brigantia