Qua, 23/07/2008 - 09:10
Enquanto decorrem os trabalhos, a autarquia fez um acesso provisório em terra batida que não oferece as melhores condições de circulação. Os principais prejudicados com esta situação são os trabalhadores daquela unidade de saúde, afecta ao Centro Hospitalar do Nordeste.
No entanto, o conselho de administração não quer pronunciar-se sobre o assunto. Os funcionários são obrigados a percorrer todos os dias cerca de dois quilómetros num caminho provisório em terra batida, que se tornou o único acesso. Não quiseram prestar declarações gravadas por receio de represálias mas garantem que os danos nas viaturas já são significativos.
Quem também se queixa do estado daquela ligação são algumas corporações de bombeiros do distrito que para ali transportam diariamente utentes para a unidade de fisioterapia e reabilitação física que funciona naquele espaço.
É o caso dos bombeiros de Izeda. Óscar Esménio, o comandante adjunto, fala no desgaste das viaturas e nas queixas dos utentes. “É mais as queixas que os utentes apresentam”, afirma Óscar Esménio acrescentando que “os desgastes das próprias viaturas é maior, se fossem 200 metros agora aquilo são 2 quilómetros de caminho em terra batida”. “É complicado e depois as valas e as máquinas em movimento para a entrada de um hospital é natural que apresentem queixas”, considera o comandante adjunto.
O acesso provisório ao hospital psiquiátrico de Bragança a gerar algum descontentamento.
O presidente da câmara de Bragança admite que a passagem para aquela unidade não é a melhor mas espera que dentro de um mês o primeiro troço da circular esteja concluído. “Estamos a construir a avenida, ela colide com o traçado do acesso e portanto segue nas condições possíveis”, refere o autarca salientando que “esperamos que no final Agosto aconteça já em tapete”. “Estamos a fazer todos os possíveis para antes da conclusão dos trabalhos, fasearmos a obra, para que o primeiro troço garanta o acesso a essa unidade hospitalar em condições plenas de segurança e comodidade”, assinala o presidente da câmara Municipal de Bragança.
Jorge Nunes acrescenta que neste caso não era possível fazer um acesso provisório com melhores condições. “Teria que haver terrenos disponíveis inutilizados para uma situação transitória de muita curta duração, com encargos financeiros, mas também com deterioração dos próprios terrenos”, esclarece o autarca. “O intervalo de tempo que está em causa não justificaria certamente que se fizesse um investimento adicional”, salienta Jorge Nunes afirmando que “não digo que fosse desnecessário mas não é possível”. ”Não temos recursos suficientes para trabalhar numa situação óptima”, conclui.
Apesar de a primeira fase poder estar pronta no final de Agosto, a estrada só deverá ficar iluminada um mês depois.