Sex, 10/10/2008 - 11:10
Adão Silva quer que a ministra da saúde lhe explique como vai funcionar o agrupamento e diz que esta é uma medida “perversa e venenosa” para a população. O deputado alerta para o facto de ter sido criado em Vila Nova de Foz Côa um serviço de urgência de básico (SUB), que se perspectiva que venha a funcionar com as populações dos concelhos de Torre de Moncorvo e de Freixo de Espada à Cinta. Neste caso, diz Adão Silva, os utentes “em vez de serem encaminhados para o SUB de Mogadouro vão ser encaminhados para Vila Nova de Foz Côa”.
O social-democrata diz que a situação é absurda, principalmente quando em causa estão questões de vida ou morte. “As pessoas, por exemplo, vão em primeiro lugar para sul, e depois caso sejam encaminhadas para uma urgência médico-cirúrgica ou polivalente andam outra vez para norte, para Bragança, Mirandela e até Vila Real”, sublinha Adão Silva.
A Coordenadora da Sub-região de Saúde de Bragança, sossega as populações de Torre de Moncorvo e de Freixo de Espada à Cinta e diz que esta situação “à partida” não se vai verificar. “Não é essa a perspectiva, mas neste momento ainda não posso afirmar com toda a segurança como é que vai ser porque ainda não estão definidos os circuitos”, diz Berta Nunes.
No entanto, a coordenadora admite que os utentes de Freixo e Moncorvo, “não serão encaminhados para o SUB de Foz Côa, mas sim como até aqui tem sido feito”.
Berta Nunes remete mais pormenores sobre o assunto só para quando estiver definido se Foz Côa vai ou não realmente fazer parte do Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste. “Neste momento o Agrupamento do Nordeste ainda não tem a responsabilidade de Foz Côa, por isso, só depois de ter essa responsabilidade é que vamos começar a reunir com os colegas e ver qual vai ser a situação”, ressalva.
Uma questão que deve ficar determinada até ao final do ano.