Urgência de Vila Real em pré-fabricados durante obras na nova unidade

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Qua, 14/10/2009 - 09:14


Até ao final do mês, as urgências da unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro vão passar a funcionar em pavilhões pré-fabricados. Esta foi a solução encontrada para iniciar a construção das novas urgências, cujas obras vão decorrer ao longo de um ano e meio.  

“Dentro de alguns dias já vamos passar para a urgência suplementar, para depois começar as obras de ampliação e remodelação total da nova urgência e criação do novo serviço de cuidados intensivos” refere o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.

 

Carlos Vaz, acrescenta que o facto das urgências ficarem a funcionar em pavilhões pré-fabricados não diminui a qualidade do serviço prestado. “Neste momento, a área dos pavilhões tem mais 50% de área do que a existente e tivemos o cuidado de preparar uma área para uma eventual pandemia de gripe” salienta.

Há meia dúzia de anos, o número de urgências diárias rondava os 90 casos, actualmente anda pelos 230.

 

As novas urgências e a nova unidade de cuidados intensivos representam um investimento de seis milhões de euros e destinam-se a melhorar o serviço à população.

Carlos Vaz adianta que para além destas obras já foi adjudicada a construção de mais um piso no edifício principal da unidade de Vila Real do Centro Hospital de Trás-os-Montes e Alto Douro, que passará a ter sete andares. “As obras vão começar dentro de dias para criar um piso para as doenças infecto-contagiosas, que é uma área altamente diferenciada, em que os isolamentos têm de ser feitos de modo que não haja propagação e contágios” refere.

 

Mas para o ano vai iniciar-se a construção de um novo edifício para várias especialidades médicas como é o caso de pneumologia, pediatria, neurologia, diálise e consulta externa. “Todas estas especialidades têm muitos exames especiais e por isso necessitam de instalações específicas dado o equipamento técnico que é necessário, além disso, vai permitir libertar mais camas no edifício central” refere Carlos Costa.

 

O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Carlos Vaz, revela ainda que, a funcionar há um ano, o centro oncológico está já totalmente lotado, o que vai obrigar à compra um novo equipamento para tratamentos de radiologia.

Escrito por CIR