Ter, 11/06/2024 - 09:16
O escutismo na região teve início em 1924, fundado pelo Pe. Albano Falcão e o Tenente Faria, que criaram o Agrupamento XVIII, com sede na capital de distrito. Miguel Miranda, chefe do Agrupamento de Escuteiros de Bragança, destacou a importância da celebração deste marco, naquela que é, para muitos, “uma escola da vida pessoal e espiritual”. “É agora altura de juntarmos todos os escuteiros da região porque, um ano depois do escutismo surgir a nível nacional, veio logo para Bragança, sendo um motivo de muito orgulho para todos nós”, referiu.
Atualmente, a falta de jovens e a existência de mais atividades, faz com que haja menos adesão à vida escutista, sendo este o principal problema dos agrupamentos na região. “Qual é a situação que se põe? É que é o mesmo público para as várias solicitações, ou é para o futebol, ou para o rancho folclórico, ou para os pauliteiros ou para a catequese que, às vezes, coincide tudo, quase, à mesma hora e mesmos dias. E essa é a dificuldade, temos pouca gente. Mas, esta escola é muito completa. Trata também da parte física, da parte da natureza e da parte espiritual e, para além disso, ajuda na formação dos jovens para ir para qualquer outra actividade”.
Em dia de celebração, Luís Baptista, Chefe Regional de Bragança-Miranda, também destacou os desafios e a importância da comemoração do centenário, que se prolonga até julho com o acampamento regional, que terá lugar em Carrazeda de Ansiães, de 24 a 28 de julho. “O agrupamento XVIII foi pioneiro na região e foi criado em 1924. Trata-se de uma evocação simples e singela, mas carregada de simbolismo”.
Nos últimos 100 anos foram criados 15 agrupamentos na região e, neste momento, só estão nove em funcionamento, com cerca de 500 escuteiros no total. A celebração do centenário do Escutismo em Bragança-Miranda decorreu no passado sábado, com uma Sessão Evocativa no Auditório Paulo Quintela.
Escrito por Brigantia