Seg, 13/04/2009 - 09:19
O caso remonta a Julho de 2005.
Durante uma noite, o militar, actualmente na reserva, estava de serviço na Brigada Fiscal quando um vidro do edifício foi estilhaçado.
No exterior, deparou com três jovens que terão sido os autores dos danos.
Em julgamento ficou provado que o agente, com cerca de 50 anos, puxou da arma de serviço e fez dois disparos de intimidação para o chão, mas uma das balas acabou por fazer ricochete e atingiu um dos jovens na nádega.
Os juízes concluíram que o arguido, com 28 anos de serviço, teve uma conduta negligente por entender que seria previsível que as balas disparadas contra o chão mudassem de trajectória.
Segundo o Jornal de Notícias, o Tribunal da Relação do Porto confirmou a condenação a uma pena suspensa de cinco meses de prisão, por um crime de ofensa à integridade física simples por negligência.
A suspensão foi aplicada com a condição de o arguido pagar 6500 euros à vítima num prazo de um ano.
Além disso, terá também de suportar as despesas hospitalares a que o jovem baleado foi sujeito e que ascendem aos 1600 euros.
Escrito por Brigantia
