Qui, 11/03/2010 - 10:40
“Com o caudal do rio a descer acreditamos que seja possível vir a encontrar o corpo. A partir das 60 horas atinge capacidades de flutuabilidade, já vamos em nove dias, por isso se ele não estivesse preso já devia ver-se a flutuar” afirma Melo Gomes.
Nesta altura as buscas prosseguem com 12 homens e um bote, que têm batido as margens do rio Tua.
Mas Melo Gomes admite que se a chuva continuar a dar tréguas, o dispositivo envolvido nas buscas possa vir a aumentar.
“Tudo vai depender das condições climatéricas, mas se o tempo se mantiver seco é provável que um dia destes voltemos a ter uma iniciativa” adianta.
Apesar de já terem passado nove dias e de ainda não ter aparecido o corpo da criança o comandante da protecção civil do distrito de Bragança acredita que, por norma, os corpos não chegam ao rio Douro.
“O histórico diz-nos que corpos que tenham ido para o Tua nunca de lá saíram. Eles podem ficar presos em raízes de árvores, nos açudes e em gavetões formados pelas rochas” explica.
As buscas vão continuar ao longo do rio Tua nos próximos dias.
Melo Gomes admite reforçar os meios.
Escrito por Brigantia