Seg, 11/10/2010 - 17:22
Enquanto isso, Earl Bamberreclamou mais um cheque de 100.000, o segundo consecutivo, agora ao serviço doOlympiacos.
Depois de ter assinado a brilhante pole no sábado, tudo levava a crer que Álvaro Parente estava emexcelentes condições para acabar o fim-de-semana com uma vitória e o desfecho foi mesmo esse, mas não como o piloto do FC Porto esperava.
Problemas de pressão decombustível fizeram com que o seu carro praticamente morresse aquando dapartida, vendo-se ultrapassado por todos e tendo de levar o mononlugar a baixavelocidade até à box.
O azar de Parente, que estevemuito rápido na qualificação, deixou porta aberta para a vitória de Craig Dolby(Tottenham Hotspur) após longa travessia do deserto com várias corridasafastado dos lugares mais cimeiros, com Franck Perera (Girondins de Bordeaux)em segundo e Frédéric Vervisch (Liverpool FC) em terceiro.
Mas não foi só o português ater motivos para se queixar da sorte; Davide Rigon (RSC Anderlecht), PaulMeijer (Atlético de Madrid) e Marcos Martines (Sevilla) foram os outros três adesistirem ainda na primeira volta, enquanto Robdert Doornbos (Corinthians) nemchegou a partir, tal como Max Wissel (FC Basel), ambos com problemas técnicos.
Contudo, a Corrida 2 foi umahistória bem diferente! Na quarta posição da grelha, Parente mostrou-se muitoforte desde o início e não demorou a subir a segundo, atrás de Marcos Martínez.Mas pouco depois começou a chover, o que se revelou determinante para odesenrolar da corrida, principalmente por vários pilotos tinham já efectuado assuas obrigatórias trocas de pneus.
Foi nessa altura que Martínezseguiu em frente na Curva 1, perdendo várias posições e indo depois às boxespara montar pneus de chuva. Enquanto isso, Parente manteve o sangue frio,efectuou mais quatro voltas em slicks e só depois trocou para borrachas dechuva.
O jovem Dragão voltou à pistaem quarto, mas depressa reclamou de novo a liderança. Mas o desfecho dofim-de-semana ainda estava longe. A cerca de 15 minutos do final, e quantotentava dobrar Perera (Girondins de Bordeaux), Parente acabou por fazer um piãoe ficar atravessado no meio da pista para evitar o toque quando o francês lhefechou a porta.
O resultado não se fezesperar e a Direcção de Corrida interrompeu a prova para desobstrução da pistae consequente nova partida para uma tirada de cinco minutos. De novo na pole, opiloto do FC Porto assumiu a liderança da corrida e, apesar dos fortes intentosde Earl Bamber, logrou vencer de forma brilhante à frente do neozelandês e deYelmer Buurman (AC Milan).
Por esta altura já ascondições climatéricas eram muito más e a visibilidade bastante reduzida,motivos que estiveram na base do cancelamento da Super Final, com o cheque de100.000 euros a ser atribuído, pela segunda vez consecutiva, a Bamber em funçãodo resultado acumulado nas duas corridas realizadas, com Dolby a arrecadar75.000 euros e Frédéric Vervisch a levar para casa 50.000 euros perante umacasa totalmente cheia no circuito citadino de Pequim.
Álvaro Parente, FC Porto,Vencedor Corrida 2: “Foi um fim-de-semana muito estranho. Comecei muito bem coma pole na sexta-feira, mas depois foi a loucura completa. Em relação à primeiracorrida nem posso dizer que a cheguei a começar por causa do problema que tivena pressão do combustível. A segunda já foi melhor e consegui vencer, mas achuva e a visibilidade tornaram-na perigosa. Seja como for, vim a Pequim paraassinar uma pole e um triunfo.”