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STOP vai respeitar decisão dos serviços mínimos

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Qua, 01/02/2023 - 09:51


O dirigente sindical do STOP disse, ontem, que a questão de ter que se assegurar os serviços mínimos nas escolas é a perversão completa, por parte do Governo, acerca do direito individual à greve

Ainda assim, o Sindicato de Todos os Profissionais de Educação vai respeitar esta decisão decretada pelo Governo, que entra hoje em vigor. André Pestana, coordenador do sindicato, garante que, mesmo assim, não vai parar a greve em curso, pela luta de melhores condições de trabalho na escola pública. "Apesar de considerarmos ilegais estes serviços mínimos, que foram decididos por um Colégio Arbitral e não por um Tribunal Arbitral, o STOP não vai apelar a desrespeitar. Mas há uma garantia, esta luta vai continuar como os mais de 100 mil manifestantes disseram, na grande marcha em Lisboa, gritando, por múltiplas vezes, 'não paramos'".

O líder sindical deixou a garantia de que, no que depender do STOP, a greve dos profissionais de educação vai continuar, em moldes que vão ser definidos em reuniões com as comissões de greve e sempre tudo dentro da legalidade.

A partir de hoje os professores e o pessoal não docente, que estão em greve desde dezembro, por tempo indeterminado, convocada pelo STOP, vão ter de assegurar serviços mínimos nas escolas, após decisão tomada na sexta-feira pelo Colégio Arbitral.

Escrito por Rádio Ansiães (CIR)