Ter, 09/09/2008 - 09:17
No entanto, ainda há três milhões de euros em divida. E segundo a última edição do jornal A Voz do Nordeste esse dinheiro resulta de atrasos na disponibilização do financiamento previsto, o que obrigou a Bragança Polis a recorrer à banca.
Agora, a entidade bancária credora, que não viu os compromissos assumidos, moveu um processo de penhora e tem mantido cativos os fundos comunitários que a sociedade devia estar a receber.
No entanto, o presidente da câmara de Bragança, uma das accionistas, diz que as contas estão bem. “Não há problema nenhum, as contas estão correctas, não há qualquer possibilidade de irregularidade nas contas do Polis, está tudo de acordo com o investimento feito”, garante o autarca referindo que “há uma divida que a sociedade tem que pagar correspondente a investimentos que fez legitimamente”.
Jorge Nunes explica ainda porque é que a sociedade não foi fechada há mais tempo. “Trata-se de um valor resultante de um investimento que vai ser assumido pelas duas entidades, a administração central e câmara municipal”, esclarece Jorge Nunes justificando ainda que “não se liquidou mais cedo porque havia algumas situações de contencioso que tinham de ser resolvidas”. “Entretanto houve decisões em sede de tribunal arbitral que permite o encerramento normal da sociedade”, revela o autarca.
Os problemas com a construção do parque de estacionamento da Praça Camões foi um dos problemas pendentes neste processo.