Sex, 26/03/2010 - 09:52
Segundo o coordenador da União de Sindicatos de Bragança, o documento tem um pedido a José Sócrates com “novas políticas mais viradas para quem trabalha e que se tente incentivar a produzir em Portugal aquilo que consumimos”.
Por outro lado, Nuno Barreira pede “medidas de apoio ao emprego, às pequenas e médias empresas”.
A União de Sindicatos de Bragança critica a protecção dada pelo Governo aos bancos que, na opinião de Nuno Barreira, são os grandes responsáveis pela crise que se vive actualmente em todo o Mundo.
Mas Lurdes Marinho, outra dirigente da sindical, dá conta de mais reclamações. “Exigimos mais investimento público para a região, criando empregos de qualidade, devidamente remunerados, para tirar a região do atraso e do abandono” afirma.
Os sindicatos pedem ainda a intervenção rápida e eficaz das instituições como a Autoridade para as Condições de Trabalho e o Tribunal de Trabalho.
Decidiram também apoiar a próxima greve dos enfermeiros e as acções de luta dos trabalhadores da Administração Pública.
José Chumbo, do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública, pede mesmo que o Governo respeite os funcionários públicos. “Nós somos sempre os maus da fita, somos os indivíduos que não trabalhamos e que ganhamos muito e sabe Deus o que nós ganhamos” refere, salientando que “há ordenados de 400 e 500 euros”. Por isso “nós precisamos de respeito porque não vamos ter aumentos da administração pública, mas a TAP é uma empresa pública e os pilotos vão ter aumentos”.
As queixas dos trabalhadores após um plenário, ontem, da União de Sindicatos de Bragança.
Escrito por Brigantia