Sinal rádio no Vale do Tua

O equipamento foi disponibilizado pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e instalado numa torre que terá pertencido à Rádio Capital. 

O vice-presidente da Câmara de Alijó e responsável municipal da Protecção Civil, Adérito Figueira, diz que o repetidor de sinal vai colmatar uma grande lacuna no vale do Tua. “Estamos numa zona acentuada geograficamente, não tínhamos qualquer sinal de rádio dos 800 metros aos 100”, explica Adérito Figueira. 

E como não havia, a melhor solução foi instalar o repetidor, que segundo o comandante dos bombeiros de Alijó, António Fontinha, resolve o problema de comunicação. O vale do Tua já tem sinal rádio, mas mantém-se o problema da falta de rede telemóvel ao longo da linha ferroviária, pelo menos no troço mais perigoso entre o Tua e a Brunheda. “A linha do Tua, Caldas de Carlão, parte do concelho de Carrazeda virado ao rio está tudo coberto por este repetidor”, afiança o vice-presidente da Câmara de Alijó.  O que significa que se já houvesse sinal rádio quando ocorrerem os acidentes na linha do Tua, as operações de socorro teriam sido facilitadas. ”Havia mais facilidade de envolvermos os meios que necessitamos para o local e não os meios de cálculo”, considera Adérito Figueira. Agora, cabe à Câmara de Alijó resolver o problema de ocupação de uma torre sem a devida autorização. Pois, segundo Adérito Figueira o repetidor de sinal rádio foi instalado sem pedir licença. No entanto, a autarquia está disponível para resolver o problema. “Tenho perfeita noção da irregularidade que cometi e a câmara de Alijó está aberta a uma negociação com quem seja responsável pela torre para regularizar a situação”, afirma o responsável municipal da Protecção Civil.

Refira-se que a melhoria das condições de socorro acontece numa altura em que o Metro de Mirandela não circula entre o Cachão e o Tua, devido ao acidente do passado dia 22 de Agosto, perto da Brunheda, que provocou um morto e mais de 40 feridos. 

O vale do Tua já tem sinal rádio, mas mantém-se o problema da falta de rede telemóvel ao longo da linha ferroviária, pelo menos no troço mais perigoso entre o Tua e a Brunheda.