Serra de Bornes a produzir mais energia eólica

PUB.

Ter, 31/03/2009 - 08:16


O Parque Eólico da Serra de Bornes já avançou. No terreno já estão colocados 4 dos 24 aerogeradores que a serra vai receber.  

A energia produzida vai ser três vezes superior à consumida, ao longo de um ano, pelos municípios de Alfândega da Fé e Macedo de Cavaleiros.

Trata-se de um projecto há muito pensado para os concelhos de Alfândega da Fé e Macedo de Cavaleiros, mas que recebeu luz verde há poucos meses.

 

Agora, Duarte Moreno, vice-presidente da câmara de Macedo, fala das vantagens que o investimento vai trazer ao município. “Os arranjos dos acessos soa parque também se traduzem na facilidade de acesso ás propriedades particulares” afirma. Por outro lado, há as vantagens económicas que “se traduzem em 2,5% do rendimento bruto por cada aerogerador” significante 240 mil euros anuais.

 

Depois há ainda os postos de trabalho que o parque eólico vai gerar “nomeadamente ao nível de guardas e pessoal técnico” bem como a possibilidade de movimentar a economia local por causa “do rendimento para os restaurantes e casas de dormidas”.

A produção de energia no parque eólico de Bornes será três vezes superior à consumida pelos dois concelhos abrangidos, ao longo de um ano.

 

“Este parque vai ter uma potência instalada de 60 MW, o que equivale a três vezes o consumo total de energia dos concelhos de Macedo e Alfândega” refere Duarte Moreno.

A energia produzida no Parque Eólico de Bornes é depois conduzida para recém-criada sub-estação dos Olmos, em Macedo de Cavaleiros.

 

Uma das principais lacunas da REN na região era precisamente as infra-estruturas de recepção da energia.

Esta sub-estação veio desencravar o parque eólico. “O parque esteve à espera da construção da sub-estação para aí poder entregar a energia” afirma o responsável.

 

Já são quatro as novas torres que se encontram no cimo da Serra de Bornes, a juntar ao aerogerador que ali permaneceu isolado durante alguns anos.

A energia produzida desce até à sub-estação dos Olmos e aqui entra na Rede Eléctrica Nacional.

Escrito por CIR