Seg, 01/02/2010 - 11:20
“Já não estou a falar da lei das Aramas, mas a gestão florestal e a vigilância, quer da floresta, quer da caça, são essenciais e não estão a ser efectuadas de forma adequada. É preciso um reforço muito grande destas vertentes”, sublinhou Beraldino Pinto.
Até porque, de acordo com o autarca de Macedo, a floresta dá muito mais do que a caça.
Por isso apela a uma maior fiscalização por parte da Autoridade Nacional de Florestas.
“Toda esta região do Nordeste, onde a caça é importante, tem muito a ganhar se melhorarmos a fiscalização, se conseguirmos travar o furtivismo destruidor, se conseguirmos que haja melhor cuidado na gestão de tudo o que tem a ver com a floresta.”
No entanto, Amândio Torres, presidente da Autoridade Florestal, sublinha que o concelho de Macedo de Cavaleiros até está acima da média nacional no que à ordenação da floresta diz respeito.
“O concelho está acima da média nacional, com 87 por cento de floresta ordenada.”
Já no sector do turismo, mais projectos é sinónimo de mais investimentos e mais fundos para o Nordeste Transmontano. Manuel Cardoso, da câmara de Macedo, garante que a Terra Quente tem um conjunto de projectos acima da média nacional.
Mas é preciso continuar a apostar naquela que é a grande esperança para o Nordeste Transmontano.
“Compete também à entidade regional do turismo manter a estratégia, incrementar as acções que possam levar a esta concretização e disponibilizar os meios para eles”, sublinhou, referindo que “neste momento, a maioria das unidades hoteleiras da região está em reconversão de classificação e alguns estão a aproveitar para reconverter o espaço físico”. O mesmo responsável garante que “há crédito disponível para investimento no turismo”. “A grande conclusão é que o Turismo é a grande esperança para o Nordeste transmontano, o único sector em que os indicadores são positivos.”
Conclusões do seminário da Caça e Turismo, que decorreu em Macedo de Cavaleiros.
Escrito por CIR