Sex, 04/12/2009 - 09:36
De recordar que em 2008, a ACISB (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança) não organizou animação de Natal por não haver dinheiro.
Este ano, o Programa de Modernização do Comércio (MODCOM) aprovou três candidaturas nesse sentido.
Ainda assim, as verbas não chegam para tudo.
Por isso a ACISB apela aos comerciantes que sonorizem as lojas para atrair clientes.
“Este ano não há sonorização de ruas porque não tínhamos orçamento para isso, não comparticipação e não conseguimos juntar dinheiro” justifica Anabela Anjos, da direcção da ACISB.
A iluminação fica a cargo da câmara de Bragança e estará a funcionar esta noite. “Mas a autarquia também não teve a possibilidade financeira de poder suportar mais a sonorização” acrescenta.
Este ano, a animação vai concentrar-se no centro da cidade, Avenida Sá Carneiro e Quinta da Braguinha.
Nestes locais haverá, a partir do dia 16, as Casinhas do Pai Natal onde os pais podem deixar os filhos ao cargo de educadores, enquanto fazem as compras.
Uma iniciativa que vai ter também uma vertente solidária já que aqui também podem deixar roupas, brinquedos e alimentos para depois distribuir pelos mais carenciados.
“Nas três zonas, vamos ter localizado um espaço que serão as Casinhas dos Pais Natal, onde haverá possibilidade de recolher os filhos dos potenciais clientes que ali os queiram deixar à guarda de pessoas especializadas” refere António Carvalho, o presidente da ACISB, acrescentando que “também gostaríamos que as pessoas se lembrassem dos carenciados designadamente das crianças”.
Para a alegria dos mais pequenos, o Pai Natal vai estar de visita à cidade nos dias 22 e 23 acompanhado de um balão de ar quente para quem quiser experimentar voos diferentes.
“No dia 22 ele vai chegar à Avenida Sá Carneiro e à Praça da Sé” adianta Anabela Anjos, salientando que “na Praça Camões vamos ter um balão de ar quente permitindo fazer voos cativos a quem queira”.
O projecto da ACISB para a animação de Natal no comércio tradicional de Bragança está orçado em 93 mil euros, contando com 60% de financiamento do MODCOM.
Os restantes 40% são suportados pela Associação Comercial.
Cerca de 135 comerciantes da cidade também contribuíram.
Escrito por Brigantia