Qui, 10/07/2008 - 08:07
Todo este território tem em comum o rio Douro e os parques naturais Arribes del Duero e o Douro Internacional. José Luís, alcaide de Trabanca e chefe de fila do projecto refere que desta forma se pretende fomentar e promover estas áreas como destino turístico internacional de qualidade. “A rota pretende converter-se em produto turístico de referência, somos a única rota de vinho internacional que existe em toda a Europa, que torna este vinho um produto de qualidade”, afirma José Luís acrescentando que foram agrupados “os produtos alimentícios, a cultura, o turismo, a hotelaria a restauração para poder formar este destino turístico de qualidade que nos faz ser competitivos a nível internacional”.
Para além de promover e valorizar os recursos culturais, turísticos, ambientais, históricos e gastronómicos, este projecto vai ainda gerar empregos, através da criação de um centro VID - vinho, inovação e desenvolvimento, de uma escola de enoturismo e ainda de uma agência estratégica de inteligência competitiva. “A rota vai levar a cabo a contratação de 40 profissionais de forma directa para trabalhar, esta rota gerará 160 postos de trabalho de forma indirecta nas empresas aderentes”, revela o chefe de fila do projecto adiantando que “é um capital humano que pode dar a volta a este território, o que mais necessitamos é capital humano e oportunidades laborais de qualidade”.
Esta pode ser a solução de futuro para o escoamento de vinho e para o turismo. Pelo menos é esta a opinião de Carlos Guerra, o director regional de agricultura. “ Na boa campanha promocional não basta dizer que o vinho é bom, é preciso mostrar onde ele é produzido”, considera Carlos Guerra. “Nós temos duas formas de exportar um vinho, uma é mandar o vinho para mercados internacionais, a outra é trazer os consumidores à região para provarem o vinho associados a outros produtos e fazê-los uns fieis consumidores”, conclui.
Este é um projecto que faz parte do programa de cooperação transfronteiriça. Está orçado em dois milhões e meio de euros e é comparticipado em 75% pelo FEDER e deve estar em pleno funcionamento em Dezembro de 2010.