Rossas reivindica centro escolar

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Ter, 23/03/2010 - 09:17


Santa Comba de Rossas quer ter um Centro Escolar. A junta de freguesia aproveitou as comemorações do dia da Árvore para tornar pública essa reivindicação.  

São 11 alunos no infantário e 37 no primeiro ciclo as razões desta tomada de posição.

Com dois centros escolares já inaugurados, em Rebordãos e Quintanilha, e dois em fase final de construção, nas freguesias da Sé e de Santa Maria, o presidente da junta de Santa Comba de Rossas, uma aldeia de 200 habitantes a cerca de 20 quilómetros de Bragança, quer a transformação da actual escola primária e do jardim de infância num centro escolar.

“Não se justifica fazer um centro escolar só em Rebordãos tendo dois tão perto, na cidade, e nós que estamos a 18 quilómetros recebemos miúdos de Quintela de Lampaças, Pombares que depois vão ter de se deslocar para Bragança. É uma distancia muito grande” considera.

 

Ilídio Morais garante que a freguesia reúne todas as condições para a criação do centro escolar. “Nós temos recursos humanos só nos faltam as instalações físicas para que isso aconteça” adianta. “Já falei com a câmara mas não tive uma resposta concreta e nós precisamos que isto seja feito o mais rápido possível”.

Construída em 1963, a actual escola primária sofreu há cerca de três anos obras de remodelação.

Mas Ilídio Morais diz que ainda há muito por fazer. “Falta-nos um pavilhão para a ginástica e um refeitório porque actualmente têm de se deslocar cerca de 600 metros”.

 

Mas o que verdadeiramente motiva a junta de freguesia a lançar este apelo é o receio de que a construção dos quatro centros escolares previstos para o concelho venha a encerrar as restantes escolas das aldeias, incluindo a de Rossas.

 

Para já, as orientações do Ministério da Educação prevêem apenas o encerramento de escolas com menos de 20 alunos, como são os casos de Espinhosela ou Zoio, outras freguesias rurais do concelho de Bragança.

Também os pais aplaudem a ideia de um centro escolar na aldeia.

Carina Vila diz que seria mau para as crianças terem de se deslocar para Bragança. “As crianças vão ter de se levantar mais cedo para ir para Bragança e eles ainda são muito pequeninos” afirma.

 

A Brigantia contactou a vereadora da educação da câmara municipal de Bragança mas ainda não foi possível obter um comentário a esta questão.

Escrito por Brigantia