Qua, 30/07/2008 - 08:28
Segundo José Almendra, presidente da cooperativa, foram precisos vários anos de trabalho para conseguir este título. “Começamos por melhorar a qualidade dos vinhos através do controle das vinhas e da qualidade” afirma, salientando que “para que o vinho seja considerado DOC tem de ter pelo menos cinco anos de controle de qualidade das uvas”. Confessa ainda que este reconhecimento já podia ter sido alcançado há mais tempo mas “primeiro fomos lançando vinhos regionais, VQPRD’s (Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada) e agora chegou a altura de lançar os vinhos de melhor qualidade que já são reservas”, afirma José Almendra.
O primeiro vinho DOC branco e tinto da Ribadouro tem uma produção limitada devido à escassez das vinhas do planalto mirandês. No entanto este factor não preocupa a enóloga da cooperativa sendinesa. Ana Martins acredita que o Ribeira do Corso vai ter boa aceitação por parte do público. “Comparado com outros, acho que o mercado vai aceitá-los bem” no entanto, para esta técnica, “um dos problemas é talvez a falta de marketing por parte da cooperativa, porque o mercado da região é pouco conhecido”.
De referir ainda que tanto o Ribeira de Corso branco e tinto já foram premiados com quatro medalhas de prata pela comissão vitivinícola de Trás-os-Montes.