Relatório anual da liberdade religiosa foi apresentado pela Fundação Pontifícia à Igreja que Sofre em Cerejais

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Seg, 14/10/2024 - 08:25


O objectivo da fundação AIS é destacar a importância da liberdade religiosa e alertar sobre os problemas que ela enfrenta em várias partes do mundo

O relatório anual da liberdade religiosa no mundo, da Fundação Pontifícia à Igreja que sofre, foi apresentado domingo em Cerejais, no concelho de Alfandega da fé.

O objectivo da fundação AIS é destacar a importância da liberdade religiosa e alertar sobre os problemas que ela enfrenta em várias partes do mundo.

O santuário de Cerejais foi um dos locais escolhidos, para ser apresentada a décima sexta edição deste relatório, uma vez que colaborou com a fundação noutros projectos. Quem o diz é, Felix Lungo, responsável pela comunicação da fundação.

“Depois de Lisboa, nós percorremos várias partes do país. Na diocese de Bragança, nunca tínhamos estado. E acontece que o Santuário dos Cerejais, o ano passado, colaborou com a Fundação AIS, numa iniciativa que se chama Red Week, durante o mês de novembro, e então nós achamos que seria muito importante, uma vez que eles tiveram este gesto o ano passado, agora, passado um ano, vir aqui fazer a apresentação. Há aqui uma conjugação de vontades, trabalhar juntos, isso é o mais importante”, disse.

Para Catarina Bettencourt, directora da AIS, é muito importante esta intervenção de modo a levar a informação do relatório a mais pessoas:

“Foi muito bom vir aqui e falar e é muito importante porque as pessoas nem todas veem televisão, nem todas veem os nossos programas, nem todas têm acesso à internet e por isso estar aqui no Santuário, poder falar com a população aqui do local sobre esta realidade é para nós muito importante porque é uma forma de chegar a mais pessoas e dar a conhecer esta realidade. Por isso foi muito importante estarmos aqui hoje em Cerejais para apresentar este relatório sobre a liberdade religiosa”, vincou.

Ainda segundo a directora da fundação, estas apresentações servem também para pedir a colaboração das pessoas para ajudar a comunidade cristã discriminada e perseguida noutros países:

“Fazemos sempre este nosso pedido que é orações pelos cristãos perseguidos no mundo e também solidariedade, porque no caso da Fundação AIS temos muitos projetos em todo o mundo e por isso estas apresentações servem também para pedir não só orações, mas também ajuda, solidariedade, como padres formados, construções de igrejas, para podermos ajudar a comunidade cristã que vive em países onde são discriminados, onde são perseguidos”, rematou.

A Fundação Pontifícia à Igreja que sofre, publica este relatório de dois em dois anos, em vários idiomas e difundi-o em mais 20 países. Este ano, o relatório foi apresentado em junho na assembleia da república. Ontem, foi cerejais a receber a fundação AIS, na perspectiva de sensibilizar para a discriminação e perseguição religiosa feita em várias regiões mundiais.

Jornalista: 
Cindy Tomé