Ter, 22/06/2010 - 09:10
De 10 a 17, foi a nova data escolhida pelo conselho consultivo da Associação Comercial e Industrial de Mirandela.
Uma escolha que tem em conta as condições climáticas, mas também por ser um mês que já conta com muitos emigrantes na região.
“Em Julho, Mirandela é palco de outros eventos aos quais nós podemos dar continuidade” explica Jorge Morais. Por outro lado, “temos mais gente pois há pessoas oriundas de outros concelhos e de outros países” acrescenta.
Para além disso, a organização do certame fez questão de aproximar a data à realização de uma série de eventos em Mirandela, como o Jet Ski e as festas da cidade, e Jorge Morais confessa que, este ano, pretende-se dar ao certame um novo conceito de feira e festa.
“Durante o dia é a feira porque a entrada só é permitida a profissionais e durante a noite, com os espectáculos, o acesso é a todo o público em geral” afirma.
Nesse sentido, a organização aposta nos espectáculos que absorve 100 mil dos 200 mil euros do orçamento.
Os Ídolos, Santa Maria, Rui Bandeira, José Malhoa, são algumas das figuras para a edição deste ano, cujos bilhetes de acesso variam entre os dois e os cinco euros.
Jorge Morais conta ter cerca de duas centenas de expositores, distribuídos por três pavilhões e este ano com a novidade dos profissionais poderem visitar a feira de forma gratuita durante a tarde.
“Temos cerca de 200 expositores nos sectores automóvel, agrícola, comércio tradicional e construção civil” indica.
Na apresentação do certame, o presidente da câmara de Mirandela deixou um alerta à organização para que a Reginorde passe a ser auto-sustentável, caso contrário o Município não terá recursos financeiros para ajudar a suportar o certame.
“Ou fica auto-sustentável nos próximos anos ou deixa de haver feira porque não há recursos públicos para dar subsídios” avisa José Silvano. “Em épocas de crise o dinheiro tem de ser bem aplicado” salienta.
Jorge Morais aceita o desafio e revela que já este ano a estratégia passa por aí, tendo em conta que o município concede um subsídio de 10 mil euros, sendo os restantes 30 mil gastos em trabalhos de beneficiação do espaço.
“Neste momento, a feira não tem derrapagens” garante. “Contamos com um subsídio directo para que se possa arrancar logo no primeiro dia e depois também preferimos que haja melhoramentos naquela infra-estruturas, já que o espaço é municipal” refere.
A Reginorde tende a ser um certame auto sustentável no futuro.
Escrito por CIR