Reclusos aumentam população de Izeda

“Realmente a população aumentou, mas temos que ter em consideração o Estabelecimento Prisional. Houve um recenseamento de reclusos aqui e este aumento deve-se também a eles. No entanto, há jovens que estão a trabalhar fora, mas residem cá”, salienta a autarca. O investimento feito nos últimos anos em Izeda também poderá ter ajudado a fixar pessoas. O presidente da Câmara de Bragança lembra que na última década foram investidos cerca de 5 milhões de euros na vila. Jorge Nunes salienta ainda que em Izeda há emprego e boa qualidade de vida.“A última década correspondeu a um ciclo de investimento como não há memória da parte dos izedenses, com um investimento próximo dos 5 milhões de euros. A vila está bem estruturada em termos de equipamentos sociais, ao nível da Protecção Civil, das Forças de Segurança, do espaço urbano e a população cresceu 11 por cento nesta década e vinha a diminuir, portanto é um bom sinal. A economia cresceu também, tem progredido, é uma zona predominantemente agrícola, o que significa que este espaço tem conseguido conter a saída de pessoas”, enaltece o edil. Jorge Nunes realça, ainda, que “Izeda tem actividade económica, que é o principal factor de fixação de pessoas”. “Há que conjugar vários factores entre eles as oportunidades de trabalho conjugadas com a qualidade de vida e bem-estar”, salienta o presidente da Câmara.Apesar das melhorias que já foram feitas, a presidente da Junta lembra que ainda há muita coisa a fazer em Izeda.“Nós sabemos que estamos em tempo de austeridade, mas aquilo que eu reclamei junto do presidente da Câmara são os passeios da EN 217, porque as pessoas em Izeda costumam caminhar à noite e sem passeios não têm condições. A requalificação dos largos à entrada da vila que estão em terra batida, embora tenha os projectos junto da CCDRN mas nunca mais vem a aprovação. É preciso fazer muita coisa. A casa mortuária que o projecto está na CCDRN, os dois largos o adro da igreja. Percebo que o presidente diga que tem dado muito a Izeda, mas nós precisamos sempre”, enumera Rosa Pires.

A concretização destas obras depende de fundos comunitários e da disponibilidade financeira da Câmara de Bragança para apoiar estes projectos.

Escrito por Brigantia