Qui, 08/05/2008 - 08:10
Por isso, é exigido que alguns diplomas sejam anulados. “Há novas exigências regulamentares de transporte, de abate e até de comercialização e transformação impostas aos pequenos produtores” refere e “como estão previstas algumas derrogações a estes diplomas queremos que o nosso país mostre à UE as especificidades destes produtos e consiga algumas excepções”, explica Carla Alves que se reuniucom o Grupo de Trabalho de Pequenos Produtores Tradicionais a quem apresentou situações que a associação quer ver resolvidas como é o caso da implementação do sistema HACCP nas cozinhas regionais de fumeiro. “A aplicação não pode ser idêntica à de uma grande empresa”. As autorizações temporárias de laboração para produtos sazonais são outra questão suscitada. “Um diploma já veio permitir isso mas esta autorização tem de continuar em próximos anos”, salienta.
Por outro lado, a representante da ANCSUB, considera que os produtos com Denominação de Origem Protegida ou com Identificação Geográfica Protegida devem ser mais bem defendidos pois “ainda assistimos a situações em que o consumidor fica completamente baralhado já que há produtos apresentados como artesanais que é apenas parecido com o original” afirma “havendo empresas a utilizar abusivamente de nomes protegidos que não estão a ser penalizadas por isso”.
Carla Alves queixa-se ainda que em Trás-os-Montes há apenas um organismo que faz o controle e certificação destes produtos, considerando que não é suficiente.