Seg, 21/03/2011 - 11:04
O autarca, eleito nas listas do PS nas últimas eleições, acredita que o rio Maçãs se poderia tornar um importante pólo de atracção de turistas na região.
“Porque é que mandamos as pessoas para o Azibo e para a Sanábria, se temos aqui as pessoas em Agosto. O que eu quero é que o senhor presidente da câmara diga hoje aquilo que para ele era verdade há oito anos. Subiu ali a uma mesa e anunciou que a próxima obra em Quintanilha era a ligação ao parque de merendas. E possivelmente também uma ligação a Espanha”, disse.
Declarações à margem de um encontro organizado pela Associação Protectora do Rio Maçãs, que se realiza anualmente há mais de 20 anos e que no sábado juntou cerca de 250 pessoas.
Mesmo assim, José Carlos Fernandes lamentou algumas ausências.
“É pena é que não consiga ser extrapolado para outros sítios e outras aldeias. As autoridades concelhias não estão minimamente interessadas nestes programas. Até porque nem estão aqui neste momento”, lamentou.
Este encontro anual acontece por alturas do Dia Mundial da Árvore, que hoje se assinala.
António Ramião, o presidente da Associação Protectora Amigos do Maçãs, explica que o objectivo é chamar a atenção para aquela zona natural no concelho de Bragança.
“Cada vez mais tentamos sensibilizar as populações de que isto tem um enorme potencial e riqueza. Queremos relançar actividades de acção”, diz, admitindo que poderia ser um pólo de atracção turística “para pequenos grupos que gostam de Natureza e aventura, no sentido de se criarem pequenos pacotes”, até porque existe “algum alojamento”.
Ao longo de dois dias foram plantadas árvores autóctones nos baldios da aldeia, fizeram-se palestras, passeios, jogos e ouviu-se muita música.
Presentes estiveram também vários grupos de alunos do Instituto Politécnico de Bragança, nomeadamente algumas dezenas do programa Erasmus.
A APAM tem actualmente 650 sócios.
Escrito por Brigantia
