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Quercus avança com queixa com barragem do Tua

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Qua, 27/02/2008 - 09:28


A Quercus avançou com uma queixa no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto contra a construção da barragem do Tua. O Núcleo de Vila Real da Quercus aponta o dedo à EDP, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte e à Câmara Municipal de Alijó.

Os ambientalistas entendem que foi violada a lei durante as obras de prospecção geológica na margem direita do rio Tua, junto à foz, com vista à construção de uma barragem. “Foi destruída uma zona da reserva ecológica, margem do rio Tua e foi aterrado parte do leito, o que é ilegal” afirma João Branco, presidente do núcleo da Quercus de Vila Real.Ainda de acordo com este responsável a queixa foi apresentada no passado dia 22 de Fevereiro, aguardando agora que o processo se desenvolva rapidamente, para que as entidades responsáveis pela destruição da margem sejam punidos.O ambientalista contesta também o facto de a EDP ainda não ter iniciado as obras de reposição do estado da margem anterior à intervenção, de acordo com a determinação da CCDR-Norte de 10 de Janeiro deste ano. João Branco entende, no entanto, que será impossível repor a margem tal como estava antes das obras.