Seg, 28/12/2009 - 09:28
Por sua vez, a CP anunciou que está a preparar um plano de transportes rodoviários alternativos para o caso de se manter a suspensão da circulação de comboios até ao Pocinho.
O incidente ocorreu ao início da manhã do dia de Natal, numa zona de declive acentuado e onde a queda de pedras para a via é frequente.
Mário Pinto tem 79 anos e vive em Foz-Tua, junto à linha de comboio.
Ele próprio já presenciou uma situação semelhante.
“Isto daqui até à Ferradosa é muito perigoso, conheço bem isto porque vivo aqui há 40 anos” refere, acrescentando que “numa ocasião eu vinha aí em cima e ao passar senti um barulho, olho para baixo e vejo um rego onde deslizaram as pedras que foram ter à linha”.
Mário Pinto até suspeita do que poderá ter originado a derrocada. “Há dias houve um tremor de terra e isto mexe com tudo e agora com esta chuva desabou”.
Técnicos da REFER estão desde sexta-feira a analisar a natureza da derrocada.
A dimensão das pedras deverá obrigar a utilizar maquinaria pesada.
Numa primeira fase, os trabalhos deverão passar por partir os grandes pedregulhos para facilitar a sua remoção e só depois é que se poderão avaliar os estragos da linha e arranjá-la.
Escrito por CIR