Qua, 19/08/2009 - 10:05
“Em primeiro lugar, apostámos numa equipa de pessoas válidas, independentemente da cor política. A segunda novidade foi o facto de ter apostado em muitas mulheres em lugares importante. Na lista à câmara, em cinco efectivos temos duas mulheres. Ou seja, ultrapassámos de longe as obrigações da lei da paridade. Achámos que em Freixo as mulheres estavam a ter um papel pouco importante em termos políticos e abaixo daquilo que poderiam fazer e desempenhar em prol do aspecto político.”
Maria do Céu Quintas é a número dois da lista, enquanto Gilberto Pintado, do CDS/PP, é o terceiro.À Assembleia Municipal repete-se o nome de Francisco Calvão.
António Morgado quer apostar num mandato “realista”, pondo de parte aquilo que chama de gastos exagerados.
“Há que apostar essencialmente nas pessoas, por de lado os investimentos supérfluos em obras megalómanas e desproporcionadas para a dimensão do nosso concelho e para a capacidade financeira e de endividamento municipal. Há que apostar nas pessoas, atendendo ao facto da crise que há, que afecta as grandes cidades mas também os meios pequenos como o nosso. E há que ter políticas de investimento mais no aspecto social e humano e criar formas de emprego, não só pela câmara, mas essencialmente estimular a economia local, sendo a câmara a plataforma desse desenvolvimento.”
António Morgado acusou ainda o actual presidente da câmara, José Santos, de facciosismo e abuso de poder por ter vetado a utilização do auditório municipal para a apresentação das listas, tendo sugerido o Multiusos, espaço recusado pelo PSD.
Escrito por Brigantia
