Qua, 22/04/2009 - 17:44
A despesa corrente, de 2001 a 2008 quase que duplicou, segundo os socialistas de Macedo de Cavaleiros. Mas as críticas à prestação de contas do último ano não se ficam por aqui. Rui Vaz lembra ainda as dívidas da autarquia a fornecedores, que rondam os sete milhões de euros.
O recurso ao PRED, do Governo, preocupa o vereador da oposição porque, “no fundo, vai permitir à autarquia transportar esta dívida para os próximos mandatos”.
A Câmara justifica a adesão a este programa para dinamizar a economia local, mas Rui Vaz afirma que ao não cumprir com os fornecedores a câmara admite que não o tem feito. “Ainda bem que o admite e que neste documento torna público que quer ajudar a economia ao aderir a este programa”.
Duarte Moreno, vice-presidente da autarquia, diz que é normal que aumentem as despesas correntes e que esse aumento é pouco “significativo”.
“É um processo absolutamente normal”, garante.
Quanto ao pagamento aos fornecedores, o vice-presidente da autarquia garante que Macedo cumpre mais que a maioria das autarquias nacionais e que reúne todas as condições para integrar o PRED.
“Estamos em condições de aderir. Trata-se de um bom princípio de ghestão financeira. Transformámos uma dívida de curto prazo numa de médio e longo prazo com o objectivo de dinamizar a economia local, que beneficia todo o município”, explica.
Duarte Moreno refere ainda que os acordos com a Águas de Trás-os-Montes, bem como depósitos-cauções relativos a processos judiciais, como por exemplo das piscinas municipais, e ainda o não recebimento atempado de certas acções, como a medida Agris, aumentam em muito o valor da dívida corrente.
Escrito por CIR