Seg, 30/03/2009 - 09:53
“Agora sim”. É com este o slogan que a candidatura de Júlia Rodrigues pretende cativar o eleitorado para conquistar a câmara de Mirandela. A líder da concelhia rosa assume este desafio porque considera que Mirandela precisa de uma mudança profunda para terminar com um ciclo que já está esgotado pela inércia e falta de ideias e projectos para desenvolver o concelho. Júlia Rodrigues está convicta que a sua equipa está pronta para lutar pela vitória.“A candidatura existe para ganhar a câmara e para em Outubro assumirmos a liderança” refere a candidata. O programa eleitoral virá a seu tempo, mas Júlia Rodrigues já traçou as prioridades. Uma política de proximidade e de investimento nas pessoas, dar maior qualidade de vida aos idosos e desenvolver estratégias para fixar os jovens. A candidata do PS pretende igualmente descentralizar as reuniões do executivo. “O objectivo é haver uma política de proximidade com as pessoas” refere Júlia Rodrigues. “Educação, qualificação, qualidade de vida aos idoso, fixar jovens” são algumas das apostas indicadas pela candidata. Entre as várias figuras públicas presentes nesta apresentação, destaque para o autarca de Moncorvo Aires Ferreira, eurodeputado do PS e mirandelenses, Manuel dos Santos, e ainda para Guedes de Almeida, o social-democrata que vai avançar com uma candidatura independente à câmara de Bragança que explicou as razões do seu apoio a esta candidatura. “Confio plenamente na capacidade dela e os seus recentes comportamentos políticos levaram-me a concluir que merece um apoio dentro dos princípios que eu defende” refere Guedes de Almeida. Recorde-se que o PS foi a terceira força política mais votada nas autárquicas de 2005 e que não elegeu qualquer vereador para o executivo. Guedes de Almeida aproveitou para criticar a ausência do presidente da federação distrital de Bragança do PS, nesta apresentação pública. “É um acto condenável do presidente da distrital” considera. Confrontada com a ausência de Mota Andrade, a candidata do PS revela que terá sido por razões de incompatibilidade de agenda. “Temos de compreender as agendas de cada um e normalmente os políticos tem agendas sempre apertadas” refere Júlia Rodrigues “mas só ele poderá dizer porque é que não esteve”.
Depois de contactado, Mota Andrade limitou-se a dizer que motivos de agenda não lhe permitiram estar presente.
Escrito por CIR