Professores transmontanos pouco sensibilizados para alunos com necessidades

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Ter, 05/04/2011 - 09:18


Os professores transmontanos ainda estão pouco sensibilizados para a integração dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em turmas do ensino regular. A opinião é de uma professora da área que abordou o assunto numa tese de mestrado apresentada no Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros.

Rosalina Peixeira é professora de Educação Especial há quatro anos, depois de ter passado cerca de vinte no ensino regular.

 

Foi a vivência das duas experiências que a levou a analisar a integração de alunos com NEE em turmas regulares e admite que gostava de ter chegado a conclusões mais positivas.

 

 “Gostaria de concluir que todos os professores têm atitudes mais positivas do que os resultados a que cheguei. É de lamentar mas a realidade é esta”, sublinha.

 O questionário de atitudes aplicado pela mestranda foi lançado em Chaves.

Mas as escolas da cidade flaviense espelham o cenário regional e nacional.

 

Mesmo assim, Rosalina Peixeira ressalva que se nota uma diferença de atitude quando os professores têm alguma formação extra na área.

 

 “Há muito a fazer. A conclusão a que cheguei é que realmente os professores que possuem formação em educação especial possuem mais atitudes positivas do que os outros.”

 

Vítor Sil, coordenador do curso de mestrado em Educação Especial, no Piaget de Macedo, salienta que os restantes estudos levados a cabo neste mestrado incidiram também na região transmontana.

 

 “Um deles é um estudo feito na área de Chaves, em que foram questionados empresários, para aferirmos como se processa a transição para a vida activa de jovens com necessidades educativas especiais”, explicou, adiantando que foram questionados 175 empresários de Chaves.

 

Na primeira etapa de defesas de teses de mestrado no Campus Académico de Macedo de Cavaleiros, quatro mestrandos defenderam os seus trabalhos, seguem-se ainda mais quatro neste Mestrado em Educação Especial.

 

Escrito por CIR