Seg, 19/07/2010 - 03:26
Esta foi uma das principais conclusões do primeiro seminário da vinha e do azeite realizado este fim-de-semana em Sendim, pela Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD).
As queixas não distinguem os produtores da vinha e os do azeite mas todos concordam que pode ser uma forma de atenuar a crise.
“Ainda compensa. No escoamento é que estamos muito mal. Só quando a cooperativa tiver capacidade de armazenamento e se fizer exportação”, diz um produtor. “Vemos com alguma preocupação a colocação dos nossos produtos agora com as novas castas”, conclui.
Por seu lado, João Campos, também produtor, diz que o que está mal “é a política agrícola da Europa e a política regional”. “Sou professor e advogado mas nunca deixei de trabalhar na agricultura e não me dá prejuízo”, garante, defendendo, por isso, maior apego dos transmontanos à terra.
Já Paulo Teixeira, vice-presidente da Comissão Vitivinícula, defende a necessidade de tornar os produtos mais atractivos para os consumidores.“As soluções passam por tornar os produtos apelativos ao mercado e a um custo cada vez mais reduzido.”
Francisco Pavão é um dos dirigentes da AOTAD e sublinha a importância de levar o produto junto dos consumidores, tal como aconteceu este fim-de-semana, em Sendim.
“Dá para fazer provas quer de azeites, quer de vinhos, para lhes dar a conhecer os produtos e ver os factores que podem contribuir para o aumento de qualidade do azeite, para nos posicionarmos num mercado de qualidade.”
Conclusões do I seminário da vinha e do azeite do planalto mirandês.
Escrito por Brigantia